Sen políticas de emprego e sen proxecto de País, non hai “cheques bebé” que solucionen a crise demográfica galega
Son os Orzamentos do “Era visto” que…
- ían presentar os Orzamentos de 2018 sen ter publicado o Decreto regulador da Lei de Inclusión e que, polo tanto, non ían cuantificar axeitadamente os tramos de transición ao emprego.Aumentar o orzamento da RISGA non é un logro das políticas sociais: é un fracaso que precisen cobrar a RISGA máis do dobre das persoas que o facían no inicio da crise. Pero, ademais, non se aumenta o suficiente como para que deixe de ser unha renda de miseria: orzaméntase para a RISGA menos que o que rematou por ter a partida en 2017 logo das modificacións orzamentarias que houbo que acometer por falta de previsión, por falta de recoñecer a grave situación social.
- persiste o modelo de baixa rateo de prazas públicas para residencias e centros de día: a 5ª comunidade peor do Estado neste sentido.
- son insuficientes as prazas de Escolas Infantís.
- se precisa un modelo estable e suficiente de financiamento da Lei de Autonomía Persoal para rematar coa lista de agarda.
- sigue faltando persoal en centros de atención a persoas maiores e en centros Galiña Azul e a taxa de temporalidade do sector público galego é inaceptable (24,5% en 2016, superando a media estatal); nos centros dependentes de Política Social, cúbrese con contratos temporais necesidades estruturais e tárdase en dar resposta á cobertura das baixas e permisos do persoal, aumentando a carga de traballo. Estamos ante a Consellería con maior número de accidentabilidade laboral; moitos destes accidentes (praticamente o 50%) debidos ao sobreesforzo das traballadoras e traballadores.
Sen persoal público suficiente e con condicións laborais dignas, non hai servizos públicos de calidade.
Debater das cifras da Consellería de Política Social, no contexto de desigualdade social, non é máis que discutir de reparto de miserias orzamentarias: o que precisa este País é un modelo de financiamento e un marco político que nos permita ter capacidade para reverter os problemas estruturais que arrastramos: o avellentamento, a precariedade laboral, a emigración, o desequilibrio territorial… Por máis cheques bebé que se concedan non se vai recuperar a demografía sen cambio de modelo de País. Os últimos datos, así o demostran: o número de nacementos en Galiza no primeiro trimestre de 2017 foi a máis baixa en 20 anos.
SEM POLÍTICAS DE EMPREGO E SEM PROJETO DE PAÍS, NÃO HÁ “CHEQUES BEBÉ” QUE SOLUCIONEM A CRISE DEMOGRÁFICA GALEGA
São os Orçamentos do “Era visto” que…
- iam presentar os Orçamentos de 2018 sem ter publicado o Decreto regulador da Lei de Inclusão e que, portanto, não iam quantificar ajeitadamente os trechos de transição ao emprego. Aumentar o orçamento da RISGA não é um logro das políticas sociais: é um fracasso que precisem cobrar a RISGA mais do duplo das pessoas que o faziam no inicio da crise. Porém, aliás, não se aumenta o suficiente como para que deixe de ser uma renda de miséria: orçamenta-se para a RISGA menos que o que rematou por ter a partida em 2017 logo das modificações orçamentarias que houve que acometer por falta de previsão, ao não reconhecer a grave situação social.
- persiste o modelo de baixa rátio de praças públicas para residências e centros de dia: a 5ª comunidade pior do Estado neste sentido.
- são insuficientes as praças de Escolas Infantis.
- precisa-se um modelo estável e suficiente de financiamento da Lei de Autonomia Pessoal para rematar coa lista de aguarda.
- segue faltando pessoal em centros de atenção a pessoas maiores e em centros Galinha Azul e a taxa de temporalidade do setor público galego é inaceitável (24,5% em 2016, superando a média estatal); nos centros dependentes de Política Social, cobre-se com contratos temporais necessidades estruturais e tarda-se em dar resposta à cobertura das baixas e permissões do pessoal, aumentando a carga de trabalho. Estamos perante a Conselharia com maior número de acidentabilidade laboral; muitos destes acidentes (praticamente 50%) devidos ao sobre-esforço das trabalhadoras e trabalhadores.
Sem pessoal público suficiente e com condições laborais dignas, não há serviços públicos de qualidade.
Debater das cifras da Conselharia de Política Social, no contexto de desigualdade social, não é mais que discutir de reparto de misérias orçamentares: o que precisa este País é um modelo de financiamento e um marco político que nos permita ter capacidade para reverter os problemas estruturais que arrastamos: o avelhentamento, a precariedade laboral, a emigração, o desequilíbrio territorial… Por mais cheques-bebé que se concedam não se vai recuperar a demografia sem mudança no modelo de País. Os últimos dados assim o demonstram: o número de nascimentos na Galiza no primeiro trimestre de 2017 foi a mais baixa em 20 anos.
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